Para especialistas, melhorias em gestão e processos de ensino são mais importantes que verba.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Turno integral para as escolas do município
As escolas da rede municipal de ensino finalmente poderão ter turno integral. Para isso, basta que o prefeito sancione o projeto de lei que trata do assunto.
O turno integral é importante para que os alunos — principalmente aqueles que vivem nas chamadas áreas conflagras — tenham atividades no contra-turno e, dessa forma, permaneçam longe do alcance de atividades criminosas.
Diante da carência de número de professores na rede, no entanto, o projeto vem gerando polêmica entre os profissionais da Educação. Confira mais a respeito nesta matéria publicada no Jornal do Brasil.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
A história das coisas
Você já parou para pensar de onde vêm todas as coisas que você usa? E para aonde elas vão?
Para saber as respostas dessas e de muitas outras perguntas, confira o vídeo abaixo.
Para saber as respostas dessas e de muitas outras perguntas, confira o vídeo abaixo.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
O primeiro Vestibular
Este post é para aqueles estudantes que já estão prestando vestibular. Saibam como foi a experiência da secretária municipal de educação, Claudia Costin, quando ela teve que enfrentar a prova.
Confiram o artigo que ela escreveu sobre o tema para o jornal Estado de S. Paulo.
Claudia Costin
(Secretária Municipal de Educação)
A escolha do meu curso foi algo marcante e influenciou meu estado de espírito no dia de prestar o vestibular. Era, à época, apaixonada por duas coisas interligadas: a transformação da sociedade (que, na minha visão da época, deveria passar por uma revolução socialista) e a educação. Lia tudo sobre a área e decidira que este seria meu caminho profissional.
Mas, quando eu estava cursando o ensino médio, meu irmão faleceu num desastre de automóvel. Pedro iria ctu-sar Administração e meu pai ambicionava tê-lo como sucessor na empresa familiar. Pediu que me preparasse para seguir os passos do meu irmão.
Confiasa, mas sem querer entristecê-lo, pesquisei e descobri que a Fundação Getulio Vargas tinha um curso de Administração Pública. Ocorreu-me que, ao me formar na área, poderia ajudar na transformação do País, enquanto a revolução não vinha! Informei então meu pai que faria Administração na FGV, sem especificar a área.
Mesmo assim, fui fazer o vestibular com insegurança sobre minha escolha. Talvez por isso, apesar de ter me saído bem no primeiro dia de prova, cheguei em casa certa de que falhara.
Foi um alívio quando percebi que entrara em excelente colocação. O curso superou minhas expectativas. Vivíamos tempos de autoritarismo e muitos professores demitidos da USP foram lecionar na escola.
Tive mestres incríveis, graças aos quais me apaixonei pela gestão de políticas públicas. Tive acesso a bons estágios e acabei trabalhando com amodemi-zação da gestão pública em diversas áreas, sempre combinando atuação profissional com docência em boas universidades.
Foi assim que pude conhecer a reforma sanitária da década de 8o, a desafiadora realidade dos órgãos estatais de uma África recém-descolonizada, mas envolvida em guerras civis, a Administração Fazendá-ria numa situação de enfrenta-mento da hiperinflação, o processo de preparação da Constituição de 1988, a gestão de empresas estatais. Resolvi, neste meio tempo, fazer meu mestrado em Economia na FG V, onde também cursei o doutorado.
Com o passar do tempo, minha visão do processo de transformação social modificou-se e percebi que tinha condições de mudar as coisas com uma atuação, dentro da máquina pública, maior do que antecipara.
No setor público fui diretora do Departamento de Planejamento e Avaliação do então Ministério da Economia, o que me permitiu participar da preparação da Rio-92 (eu me transformei em militante da causa ambiental), secretária-adjunta de Previdência Complementar e chegueiaministradaAdmi-nistração.
Pude participi da formulação da reforma gerencial dos anos 1990. Depois fui convidada para ser gerente do Banco Mundial, em Washington, área de setor público no combate à pobreza, tema que atrai fortemente meu interesse. Ao voltar, atuei por dois anos como secretária da Cultura do Estado de São Paulo.
A vida dá muitas voltas. Vejo-me agora, após trabalhar com diferentes políticas públicas, como secretária da Educação do município do Rio de Janeiro. Assumir a gestão trouxe-me um certo sentido de destino. Finalmente volto ao que queria fazer antes de prestar vestibular - ajudar a mudar a sociedade, atuando com a educação oferecida a crianças e jovens.
Confiram o artigo que ela escreveu sobre o tema para o jornal Estado de S. Paulo.
Claudia Costin
(Secretária Municipal de Educação)
A escolha do meu curso foi algo marcante e influenciou meu estado de espírito no dia de prestar o vestibular. Era, à época, apaixonada por duas coisas interligadas: a transformação da sociedade (que, na minha visão da época, deveria passar por uma revolução socialista) e a educação. Lia tudo sobre a área e decidira que este seria meu caminho profissional.
Mas, quando eu estava cursando o ensino médio, meu irmão faleceu num desastre de automóvel. Pedro iria ctu-sar Administração e meu pai ambicionava tê-lo como sucessor na empresa familiar. Pediu que me preparasse para seguir os passos do meu irmão.
Confiasa, mas sem querer entristecê-lo, pesquisei e descobri que a Fundação Getulio Vargas tinha um curso de Administração Pública. Ocorreu-me que, ao me formar na área, poderia ajudar na transformação do País, enquanto a revolução não vinha! Informei então meu pai que faria Administração na FGV, sem especificar a área.
Mesmo assim, fui fazer o vestibular com insegurança sobre minha escolha. Talvez por isso, apesar de ter me saído bem no primeiro dia de prova, cheguei em casa certa de que falhara.
Foi um alívio quando percebi que entrara em excelente colocação. O curso superou minhas expectativas. Vivíamos tempos de autoritarismo e muitos professores demitidos da USP foram lecionar na escola.
Tive mestres incríveis, graças aos quais me apaixonei pela gestão de políticas públicas. Tive acesso a bons estágios e acabei trabalhando com amodemi-zação da gestão pública em diversas áreas, sempre combinando atuação profissional com docência em boas universidades.
Foi assim que pude conhecer a reforma sanitária da década de 8o, a desafiadora realidade dos órgãos estatais de uma África recém-descolonizada, mas envolvida em guerras civis, a Administração Fazendá-ria numa situação de enfrenta-mento da hiperinflação, o processo de preparação da Constituição de 1988, a gestão de empresas estatais. Resolvi, neste meio tempo, fazer meu mestrado em Economia na FG V, onde também cursei o doutorado.
Com o passar do tempo, minha visão do processo de transformação social modificou-se e percebi que tinha condições de mudar as coisas com uma atuação, dentro da máquina pública, maior do que antecipara.
No setor público fui diretora do Departamento de Planejamento e Avaliação do então Ministério da Economia, o que me permitiu participar da preparação da Rio-92 (eu me transformei em militante da causa ambiental), secretária-adjunta de Previdência Complementar e chegueiaministradaAdmi-nistração.
Pude participi da formulação da reforma gerencial dos anos 1990. Depois fui convidada para ser gerente do Banco Mundial, em Washington, área de setor público no combate à pobreza, tema que atrai fortemente meu interesse. Ao voltar, atuei por dois anos como secretária da Cultura do Estado de São Paulo.
A vida dá muitas voltas. Vejo-me agora, após trabalhar com diferentes políticas públicas, como secretária da Educação do município do Rio de Janeiro. Assumir a gestão trouxe-me um certo sentido de destino. Finalmente volto ao que queria fazer antes de prestar vestibular - ajudar a mudar a sociedade, atuando com a educação oferecida a crianças e jovens.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Município garimpa atletas nas escolas
A Prefeitura, visando aos Jogos Olímpicos de 2016, irá aplicar metodologias específicas para identificar potenciais atletas olímpicos nas escolas.
Aí, galera do esporte: fique esperta!
Aí, galera do esporte: fique esperta!
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Independente Futebol Clube
Venceu a coerência. O Partido Verde e a Marina Silva não se dobraram ao canto das sereias do PT e PSDB e optaram pela independência. Ao PV e à nossa candidata, como homenagem, uma musiquinha do Ultraje à Rigor.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Foi sem querer querendo
Solidão. Foi o que senti hoje na aula de reforço. Nenhum dos 5 alunos inscritos aparaceu. Também pudera, numa quinta-feira no meio de dois feriadões, não era mesmo de se esperar a presença de ninguém...rsrs...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
O inimigo sempre foi outro (sobre Tropa de Elite 2)
“De que lado eu estou?”. Este é o primeiro de muitos questionamentos que “Tropa 2” leva o expectador a fazer. É um filme que não termina no cinema. Ele vai contigo pra casa e no caminho revela uma cidade indefesa como você nunca viu. Ele escancara as mazelas da nossa sociedade, esfrega na cara onde a nossa permissidade e o nosso ‘jeitinho brasileiro’ nos levaram. A lei do mais esperto, com nossos esquemãos, do “todo mundo faz isso”, está ali exposta na sua forma mais extrema, mas tão nociva quanto a que praticamos nos pequenos atos do dia a dia.
O filme reitera o que todos nós já sabíamos, que no Brasil faz-se uma das políticas mais sórdida do mundo. Tratada em gabinetes de portas fechadas, nossos representantes decidem ali o que vai acontecer no beco, na viela. É vil, é baixo demais! Sob uma lógica invertida, não se discute soluções, se manipulam problemas de acordo com os próprios interesses. Sem limites, é o poder pelo Poder. “A milícia defende o cidadão dela mesma”, diz o, agora, coronel Nascimento. É verdade, isso tudo mundo já sabia. O que muita gente passou a entender só agora é que há Alguém que defende a milícia.
Pois é. Depois de todo um trabalho de uma CPI, de diversas matérias de jornais, denúncias, vídeos na Internet, foi preciso produzir uma obra de ficção pra fazer a gente acreditar naquilo tudo. Muito se falou que o “Tropa 2” desconstrói o primeiro filme. Mas isso não é verdade. Muito pelo contrário. O público continua saindo do cinema com gosto de sangue na boca. Acontece que ele passa a entender que a sua artilharia estava voltada para o lado errado. É preciso tolerância zero, sim. Acontece que nessa guerra, como já avisara o slogan, “o inimigo sempre foi outro”.
Não, o filme não causa indignação. Vai além. Ele te dá empurrão e grita “qual é a tua mermão? Cai dentro!”. Não dá pra ficar alheio. Não dá pra ficar em cima do muro. Depois do “Tropa”, com diria um amigo meu, não há mais tom de cinza. “O certo é o certo, não o errado ou o duvidoso”, como diria os antes famigerados e, agora, ‘esculachados’ vagabundos de uma facção criminosa do Rio.
Esculachados, sim. Durante anos nos fizeram acreditar que o problema da segurança pública no Rio de Janeiro era culpa de grandes empresários. Por trás do mercado varejo de entorpecentes nas favelas estariam megatraficantes atacadistas internacionais, manipulando tudo. O que eles nunca deixaram tão claro quanto agora é que esses caras não fariam nada sem a cumplicidade de seus principais sócios: os empresários do voto. A diferença é que esses moram aqui mesmo, e se der mole já votamos neles. A saga Tropa de Elite (se é que se pode chamar de saga um filme com uma apenas uma seqüência) transforma os traficantes em meros peões de um tabuleiro de xadrez onde todas as peças e casas são pretas.
É verdade. Realmente o “Tropa 2” causa uma sensação de desconforto quando saímos do cinema. Não é por surpresa, porque o filme, como já disse, não traz qualquer fato novo. Ele apenas replica o que já foi notícia, só que na voz do Wagner Moura num megafone, com a música do Tihuana ao fundo. O que, de fato, nos angustia é que saímos sem identificarmos ao certo de quem é a culpa. “É dos traficantes? Não, são “buchas”. Da polícia? Ta esquentando. Dos políticos? Ta pegando fogo. É...minha? Achou!”. A culpa é nossa, cidadãos de bem com instrução, que fazemos cara de nojinho quando se fala em política, para em seguida assistirmos o DVD do “Tropa 1” piratão da Uruguaiana. Preocupados demais com o próprio umbigo para assumirmos a responsabilidade e começarmos a fazer política com “P” maiúsculo. Como já diria o nosso querido amigo, o personagem PM Rocha: “Cada cachorro que lamba a sua c*****”. Aliás, é ele o autor do já consagrado “quem quer rir, tem que fazer rir”, do primeiro filme. Frases de uma cartilha que dizemos “desprezível”, mas que seguimos a todo momento.
É esta a razão da nossa angústia. Se no “Tropa 1”, nós somos aquele playboy do primeiro filme que “financia está merda”, no “Tropa 2”, nós somos o filho do Nascimento na cena final: estamos inertes, em coma; feridos e indefesos. Mas, ao término do filme, abrimos os olhos.
O filme reitera o que todos nós já sabíamos, que no Brasil faz-se uma das políticas mais sórdida do mundo. Tratada em gabinetes de portas fechadas, nossos representantes decidem ali o que vai acontecer no beco, na viela. É vil, é baixo demais! Sob uma lógica invertida, não se discute soluções, se manipulam problemas de acordo com os próprios interesses. Sem limites, é o poder pelo Poder. “A milícia defende o cidadão dela mesma”, diz o, agora, coronel Nascimento. É verdade, isso tudo mundo já sabia. O que muita gente passou a entender só agora é que há Alguém que defende a milícia.
Pois é. Depois de todo um trabalho de uma CPI, de diversas matérias de jornais, denúncias, vídeos na Internet, foi preciso produzir uma obra de ficção pra fazer a gente acreditar naquilo tudo. Muito se falou que o “Tropa 2” desconstrói o primeiro filme. Mas isso não é verdade. Muito pelo contrário. O público continua saindo do cinema com gosto de sangue na boca. Acontece que ele passa a entender que a sua artilharia estava voltada para o lado errado. É preciso tolerância zero, sim. Acontece que nessa guerra, como já avisara o slogan, “o inimigo sempre foi outro”.
Não, o filme não causa indignação. Vai além. Ele te dá empurrão e grita “qual é a tua mermão? Cai dentro!”. Não dá pra ficar alheio. Não dá pra ficar em cima do muro. Depois do “Tropa”, com diria um amigo meu, não há mais tom de cinza. “O certo é o certo, não o errado ou o duvidoso”, como diria os antes famigerados e, agora, ‘esculachados’ vagabundos de uma facção criminosa do Rio.
Esculachados, sim. Durante anos nos fizeram acreditar que o problema da segurança pública no Rio de Janeiro era culpa de grandes empresários. Por trás do mercado varejo de entorpecentes nas favelas estariam megatraficantes atacadistas internacionais, manipulando tudo. O que eles nunca deixaram tão claro quanto agora é que esses caras não fariam nada sem a cumplicidade de seus principais sócios: os empresários do voto. A diferença é que esses moram aqui mesmo, e se der mole já votamos neles. A saga Tropa de Elite (se é que se pode chamar de saga um filme com uma apenas uma seqüência) transforma os traficantes em meros peões de um tabuleiro de xadrez onde todas as peças e casas são pretas.
É verdade. Realmente o “Tropa 2” causa uma sensação de desconforto quando saímos do cinema. Não é por surpresa, porque o filme, como já disse, não traz qualquer fato novo. Ele apenas replica o que já foi notícia, só que na voz do Wagner Moura num megafone, com a música do Tihuana ao fundo. O que, de fato, nos angustia é que saímos sem identificarmos ao certo de quem é a culpa. “É dos traficantes? Não, são “buchas”. Da polícia? Ta esquentando. Dos políticos? Ta pegando fogo. É...minha? Achou!”. A culpa é nossa, cidadãos de bem com instrução, que fazemos cara de nojinho quando se fala em política, para em seguida assistirmos o DVD do “Tropa 1” piratão da Uruguaiana. Preocupados demais com o próprio umbigo para assumirmos a responsabilidade e começarmos a fazer política com “P” maiúsculo. Como já diria o nosso querido amigo, o personagem PM Rocha: “Cada cachorro que lamba a sua c*****”. Aliás, é ele o autor do já consagrado “quem quer rir, tem que fazer rir”, do primeiro filme. Frases de uma cartilha que dizemos “desprezível”, mas que seguimos a todo momento.
É esta a razão da nossa angústia. Se no “Tropa 1”, nós somos aquele playboy do primeiro filme que “financia está merda”, no “Tropa 2”, nós somos o filho do Nascimento na cena final: estamos inertes, em coma; feridos e indefesos. Mas, ao término do filme, abrimos os olhos.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
É melhor incentivar que controlar
A decisão da Prefeitura de criar um sistema de controle de frequência dos alunos através do Rio Card é válida, mas não acho que seja a melhor opção.
De acordo com pesquisa da FGV, o desinteresse é a maior causa da evasão escolar. O estudo mostra que quase 18% dos alunos entre 15 e 17 anos estão fora das salas de aula e 40% deles disseram que largaram os estudos por falta de interesse.
Em vez de criar artifícios para que as aulas sejam mais interessantes aos alunos, a Prefeitura agora decide punir os estudantes retirando a gratuidade da passagem.
Acredito que os alunos renderiam melhor se fossem mais estimulados, em vez de mais controlados.
De acordo com pesquisa da FGV, o desinteresse é a maior causa da evasão escolar. O estudo mostra que quase 18% dos alunos entre 15 e 17 anos estão fora das salas de aula e 40% deles disseram que largaram os estudos por falta de interesse.
Em vez de criar artifícios para que as aulas sejam mais interessantes aos alunos, a Prefeitura agora decide punir os estudantes retirando a gratuidade da passagem.
Acredito que os alunos renderiam melhor se fossem mais estimulados, em vez de mais controlados.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Debate sem Educação
Assisti pessoalmente ao debate entre os candidatos a Governador do Rio de Janeiro no Projac (TV Globo), na esperança de ouvir alternativas para a Educação no Estado.
Infelizmente, o tema passou ao largo do último encontro entre os candidatos.
Um fato muito preocupante, uma vez que a Educação Fluminense ostenta atualmente o segundo pior IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) do Brasil.
Infelizmente, o tema passou ao largo do último encontro entre os candidatos.
Um fato muito preocupante, uma vez que a Educação Fluminense ostenta atualmente o segundo pior IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) do Brasil.
Entre os debatedores, apenas o deputado Fernando Gabeira (PV) abordou o assuntou ao citar emendas que fez a favor do ensino e da cultura no Estado.
Após o debate, Gabeira também foi o único a lamentar a falta de discussão sobre o tema.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Nota baixa em Educação
Péssimo desempenho da Educação no Estado tira 3 pontos do Rio de Janeiro no Índice Firjan de Desenvolvimento nos Municípios.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Salário do professor brasileiro é um dos mais baixos do mundo
No horário eleitoral, os políticos brasileiros exaltam a Educação como um dos principais temas do país. Na prática, no entanto, eles não parecem ter o mesmo cuidado.
Uma prova disso é que o salário do professor brasileiro é um dos menores do mundo. Para se ter uma ideia, o professor no Brasil só ganha mais que os professores do Peru e da Indonésia.
Enquanto o professor brasileiro recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas, na Alemanha, um professor com a mesma experiência ganha, em média, US$ 30 mil por ano.
Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.
Depois não sabem porque a Educação está do jeito que está...
Piso salarial já deveria ser de R$ 1.132,40
De acordo com Liminar do STF ao ano de 2008, o piso salarial do professor é R$ 950. Acontece que a mesma liminar diz que o piso deve ser reajustado anualmente, em janeiro, no mesmo percentual que o custo-aluno do FUNDEB e, em 2009, esse reajuste foi de 19,2%.
Ou seja, o piso já deveria ser R$ 1.132,40, e não mais R$ 950. A questão é que na maioria dos municípios nem o piso de R$ 950,00 foi implantado.
Uma prova disso é que o salário do professor brasileiro é um dos menores do mundo. Para se ter uma ideia, o professor no Brasil só ganha mais que os professores do Peru e da Indonésia.
Enquanto o professor brasileiro recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas, na Alemanha, um professor com a mesma experiência ganha, em média, US$ 30 mil por ano.
Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.
Depois não sabem porque a Educação está do jeito que está...
Piso salarial já deveria ser de R$ 1.132,40
De acordo com Liminar do STF ao ano de 2008, o piso salarial do professor é R$ 950. Acontece que a mesma liminar diz que o piso deve ser reajustado anualmente, em janeiro, no mesmo percentual que o custo-aluno do FUNDEB e, em 2009, esse reajuste foi de 19,2%.
Ou seja, o piso já deveria ser R$ 1.132,40, e não mais R$ 950. A questão é que na maioria dos municípios nem o piso de R$ 950,00 foi implantado.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Sem acesso à cultura
O jornal O Globo revelou, em matéria publicada nesse fim de semana, que apenas 9,1% dos municípios do Brasil têm sala de cinema.
Segundo o jornal, ao todo, 23,3% dos municípios brasileiros contam com museus, enquanto 93,2% contam com bibliotecas públicas.
Outros indicadores revelam que só 14% dos brasileiros vão ao cinema uma vez por mês, que 92% nunca frequentaram museus e 93% nunca estiveram numa exposição de arte.
Diante desse quadro, iniciativas como a da Secretaria Municipal de Educação, relatada na notícia abaixo, merecem todo o nosso reconhecimento.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Aulas na quadra ?!?
Será este mais um projeto do governo do estado visando às Olimpíadas 2016?
É muito descaso com a educação...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
É preciso estimular a cultura do voluntariado no Brasil
Estou cada vez mais convencido da importância do trabalho voluntário para a sociedade.
É preciso estimular o cidadão de bem a se envolver com a política, a contribuir para o melhor funcionamento da rés pública (república = coisa pública).
Quem pratica trabalho voluntário, seja em qual área que for, vivencia os prejuízos que a ausência do poder público causa à sociedade.
Aquele que vive o voluntariado de forma verdadeira, dificilmente, no futuro, será capaz de compactuar com a corrupção, a má administração pública, seja por atos ou omissão.
O cidadão de bem, por definição, possui boa índole e senso de coletividade. No Brasil, sem dúvida,a grande maioria da população é assim.
Entretanto, para se formar um país com mais justiça social, é preciso mais do que isso. É preciso despertar nas pessoas o seu protagonismo social e sua responsabilidade cidadã.
E um dos melhores caminhos para realizar esse despertar é através do desenvolvimento nacional da cultura do voluntariado.
Projeto de incentivo ao voluntariado
Conversei com o deputado estadual Alessando Molon (PT) neste fim de semana sobre a possibilidade de se escrever uma emenda à Lei do Voluntariado que atribuisse ao exercício do trabalho voluntário grau de importância no critério de desempate nas disputa entre candidatos a um mesmo cargo público.
O parlamentar mostrou-se favorável à proposta. Molon acrescentou ainda que seria interessante também que, ao completar a maioridade, o cidadão pudesse optar entre o serviço militar obrigatório e o serviço civil obrigatório.
É preciso estimular o cidadão de bem a se envolver com a política, a contribuir para o melhor funcionamento da rés pública (república = coisa pública).
Quem pratica trabalho voluntário, seja em qual área que for, vivencia os prejuízos que a ausência do poder público causa à sociedade.
Aquele que vive o voluntariado de forma verdadeira, dificilmente, no futuro, será capaz de compactuar com a corrupção, a má administração pública, seja por atos ou omissão.
O cidadão de bem, por definição, possui boa índole e senso de coletividade. No Brasil, sem dúvida,a grande maioria da população é assim.
Entretanto, para se formar um país com mais justiça social, é preciso mais do que isso. É preciso despertar nas pessoas o seu protagonismo social e sua responsabilidade cidadã.
E um dos melhores caminhos para realizar esse despertar é através do desenvolvimento nacional da cultura do voluntariado.
Projeto de incentivo ao voluntariado
Conversei com o deputado estadual Alessando Molon (PT) neste fim de semana sobre a possibilidade de se escrever uma emenda à Lei do Voluntariado que atribuisse ao exercício do trabalho voluntário grau de importância no critério de desempate nas disputa entre candidatos a um mesmo cargo público.
O parlamentar mostrou-se favorável à proposta. Molon acrescentou ainda que seria interessante também que, ao completar a maioridade, o cidadão pudesse optar entre o serviço militar obrigatório e o serviço civil obrigatório.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
A inscrição do voluntário
Acabei de oficializar a minha inscrição como VOLUNTÁRIO DA EDUCAÇÃO. Na foto abaixo, o termo de compromisso que o voluntário precisa assinar para começar.
Solicitei à 2ª Coordenadoria Regional de Educação para atuar na Escola Municipal Afonso Pena, onde cursei a 1ª e 2ª série do ensino fundamental.
Começo a ajudar nas aulas de reforço da instituição na semana que vem.
Dê um passo à frente! Seja voluntário!
Solicitei à 2ª Coordenadoria Regional de Educação para atuar na Escola Municipal Afonso Pena, onde cursei a 1ª e 2ª série do ensino fundamental.
Começo a ajudar nas aulas de reforço da instituição na semana que vem.
Dê um passo à frente! Seja voluntário!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Uma outra visão
Em entrevista publicada recentemente no jornal Estado de S. Paulo, educadora norte-americana questiona tipo de política pública para educação implantada em países como o Brasil.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O segundo passo: a inscrição
A Secretaria Municipal de Educação (SME) já respondeu à minha solicitação para me tornar VOLUNTÁRIO DA EDUCAÇÃO. Fiquei feliz em verificar a rapidez de atendimento por parte da SME.
A parte chata, no entanto, foi saber que terei que me dirigir à 2ª Coordenadoria Regional de Educação (SME) para me inscrever. Mas está tudo bem. Vai valer a pena.
Para quem deseja se tornar voluntário, o caminho é este. É preciso verificar no quadro abaixo (clique na imagem) a qual CRE está atrelada a escola na qual você pretende atuar e, em seguida, dirigir-se até a respectiva coordenadoria.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
É mais feio do que parece
A penúltima colocação no IDEB e o péssimo resultado do ENEM mostram que a Educação no Estado do Rio de Janeiro está na UTI.
De acordo com análise dos indicadores realizada pelo setor de Educação do gabinete do vereador Paulo Messina (PV), entre as mil melhores instituições de ensino, apenas 69 são do Rio de Janeiro, ou seja, menos de 1%.
O quadro consegue ser ainda mais assustador quando ao constatarmos que 83% das escolas estaduais fluminenses só aparecem no ranking nacional das escolas públicas a partir da 10.000ª posição (!), sendo que 33% delas estão abaixo da 30.000ª posição no mesmo ranking (!!!).
Esses indicadores, divulgados recentemente pelo MEC, são a prova de que não podemos mais ficar de braços cruzados, esperando políticas públicas eficientes das partes dos governantes. O ensino do Estado está na UTI e é preciso fazer alguma coisa agora. Além disso, é claro, temos que ter mais cuidado com o nosso voto.
Força, voluntários!
De acordo com análise dos indicadores realizada pelo setor de Educação do gabinete do vereador Paulo Messina (PV), entre as mil melhores instituições de ensino, apenas 69 são do Rio de Janeiro, ou seja, menos de 1%.
O quadro consegue ser ainda mais assustador quando ao constatarmos que 83% das escolas estaduais fluminenses só aparecem no ranking nacional das escolas públicas a partir da 10.000ª posição (!), sendo que 33% delas estão abaixo da 30.000ª posição no mesmo ranking (!!!).
Esses indicadores, divulgados recentemente pelo MEC, são a prova de que não podemos mais ficar de braços cruzados, esperando políticas públicas eficientes das partes dos governantes. O ensino do Estado está na UTI e é preciso fazer alguma coisa agora. Além disso, é claro, temos que ter mais cuidado com o nosso voto.
Força, voluntários!
sábado, 7 de agosto de 2010
O primeiro passo
Hoje 1775 pessoas atuam como voluntárias em escolas do Ensino Fundamental do município do Rio de Janeiro. Um número incrível. Uma mobilização e demonstração de consciência cívica tão impressionante do carioca, que já foi inclusive motivo de homenagem na Câmara Municipal. No dia 09 de novembro do ano passado, o vereador Paulo Messina (PV), com quem eu trabalho, realizou a cerimônia no plenário (foto abaixo), com o objetivo de incentivar essas pessoas a continuarem na luta.
Foi assim que conheci o trabalho dessas pessoas, e passei a me interessar pelo serviço voluntário. Terei sempre orgulho de ter sido um dos realizadores daquela homenagem. Mas agora chegou a hora de eu fazer a minha parte. Tenho certeza que não serei o mesmo quando terminar.
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